TEATRO, TRANSVERSALIDADE, EDUCAÇÃO: 15 ANOS DE JAYLA CASTRO MINHA QUERIDA FILHA

domingo, 28 de novembro de 2010

15 ANOS DE JAYLA CASTRO MINHA QUERIDA FILHA

No dia 20 de novembro aconteceu os 15 anos de minha única filha mulher. A missa em ação de graças foi na Igreja Nossa Senhora do Rosário e a festa aconteceu na WT Eventos.

Um comentário:

Unknown27 de dezembro de 2010 às 06:02
Deuza! A nossas fotos do natal, cadê?
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UM POEMA PARA MINHA ESCOLA (Aos 40 anos da Escola Luiz Paulino Mártires)

A escola está de aniversário
Mas nós é que ganhamos o presente
Pois dela colhemos a essência
Que abre nossas mentes
Clareia nossos olhos
Ilumina nosso mundo
Colore nossas vidas
Pois dela somos sementes
E vingaremos em sabedoria
E cresceremos para a vida
Esteio de tanta gente.

É a Escola
Quem não sabe?
Seu caminho é a luz
Um arco-íris de saber
que todos queremos
E como queremos
Percorrer esse caminho
Entender nossos destinos
Mergulhar no mundo das palavras
E nos entregar a magia
do aprender
do entender
os segredos
da vida.

A vida
Na escola é um universo
que não tem fim
A magia do sonho
Onde querer é poder
E poder pode ser tudo
E esse tudo precisa de união
Em equipes de solidariedade
Aprendendo a viver em sociedade
A ser cidadão
A ter educação
Vencer o preconceito
A enxergar além
Muito além do túnel
Muito além do horizonte
E olhar para o mundo sem medo.

Medo?
Na escola é ciência
Porque é humano
E o ser humano precisa conhecer seus sentimentos
Entender os tormentos
Para usufruir da vida
Porque aprender é uma aventura
E também é mágico
Pois nosso cérebro é privilegiado
Como uma fonte de luz
A luz do saber.

Saber?
Muitos se perguntam
Pra que?
Pra que serve?
Por que?
Quero
Saber
Muito
E como quero
Aprender
E a escola
Está lá
Os portões se abrem quando alguém chega
E o conhecimento nos abraça
É só querer.

E se eu quero?
Como quero
Preciso saber
Meus professores
São meus mestres
E assim como eu
são sonhadores
São crianças
Pois também brincam
Sorriem
E também choram
Pois são humanos
E junto comigo
Lutam pela vida
Buscam o conhecimento
São pássaros.

São pássaros
Sabem voar?
Sabem sim
Porque sabem sonhar
E seus sonhos percorrem o mundo
E nos fazem viajar
Nos ensinam a investigar
Descobrir os caminhos
E nesses caminhos
Aprendemos a poetizar.

E se aprendemos a poetizar
Descobrimos o sentido da vida
Essa vida tão dura
Tão sofrida
Pode ser ainda assim
Uma bela poesia
que me abraça e que me beija
Que me mostra
Que se eu quiser
Eu posso ser um poeta
Da minha própria vida.

Mas pra ser esse poeta
Precisamos nos familiarizar com as palavras
E descobrir os mistérios da escrita
E descobrindo aprendemos a brincar
escrevendo sobre a vida
E escrevendo crescemos para o mundo
pois aprendemos a entender os nossos dias
E entendendo desabrochamos para a realidade
E ganhamos o diploma do amadurecimento.

Um diploma
Quem não quer?
Quem quer?
Alguém não.
Alguém quer.
E quem quer
precisa enxergar longe
Muito além das tempestades
Muito além do desânimo
Precisa enxergar o infinito
Entender a verdade
E a verdade
Está em tudo o que me faz bem.
E aquele caminho
Que me abre os portões
Onde o conhecimento me abraça
É onde aprendo a entender os meus sonhos.

Entender os meus sonhos
Sonhos
40 anos
Uma vida
Luiz Paulino
Rima com menino
que como nós
também sonhou
Tentou entender seus sonhos
E os concretizou.
E de sua vida
Fez um belo poema
que pela cidade ecoou
E muitos ouviram sua melodia
E se encantaram com sua essência
Uma essência que me abraça
Que afaga.
E prepara para a vida.

E preparando-nos
Os professores são uma ponte
Infinita
que ligam tantos mundos
São pássaros
E também nos ensinam a voar
Pois voando
Ultrapassamos obstáculos
E nos fortalecemos
E a vitória é como um buquet
Que nos é entregue depois do espetáculo
Da vida que aprendemos a entender.

E assim
Entendendo cá estamos
Deixando-nos abraçar
Pelos conhecimentos
desses 40 anos
Uma vida
Muitos frutos
Colhidos, vividos, sentidos
Um horizonte infinito
Onde as sementes cresceram
E voaram para o mundo.
Entenderam a magia da vida
E aprenderam a escrever
O seu próprio futuro.

Leila Nascimento

DECLARAÇÃO

Hoje vi a arte derramar-se na Avenida

Como a água cristalina que sai do coração da terra

Saciando com doçura a alma de tanta gente.

Vi sorrisos de sol e olhos de fantasia

Voando despreocupados em paraísos indefinidos

Abençoados pelos deuses do palco

Vestidos de sentimentos bonitos.

Hoje vi meu coração

Marchando num rítmo acelerado

E quem o ouvisse até pensaria

que ele estava apaixonado.

Mas a verdade é que a paixão

Retém-me entregue e submissa

A prova disso está explícito

Aqui

nas letras

dessa minha poesia.

Leila Nascimento

Poesia escrita em homenagem ao grupo de teatro "ARTE LUPAMA" em retribuição a linda homenagem que me fizeram.

POESIA ETERNA

Caranguejo andando na pista
Ajuruteua, ajirú e mar
Marujada entre cores e mistérios
O rio, o santo e o luar
Pérola e história dançando o retumbão
De mãos dadas à Beira-Mar
pois quando a lua beija o Rio
A BRAGANTINIDADE renasce
Como uma pintura exposta no cais.
É a cidade no esplendor de sua essência
Entre promessas, pescadores e festivais.
A natureza que dança
As beleza de Bragança
Nos cantos dos manguezais.
Os ritmos típicos dessa terra
Que "amode" não dá pra esquecer
E quem é filho sempre volta.
Como um promesseiro reafirmando sua fé.
Tendo cravada no peito uma certeza
Que é uma poesia eterna
Essa Pérola do Caeté.

Leila Nascimento

Homenagem ao escritor bragantino Gerson Guimarães escrita e produzida por Leila Nascimento

Venho dos jardins de uma época
Que hoje floresce em palavras
saudosas belas palavras
que o Dr.Gerson escreveu
Que não se perderam com o tempo
pois fazem parte da história
que ficará na memória
do povo que não o esqueceu.

Pois ele foi bragantino
De alma, de coração
Amava esse chão com lealdade
Cultivava a bragantinidade
e por ela tinha paixão
Uma paixão que tantas vezes o inspirou
a transformar em poesia
A cidade que ele tanto amou.

E por tanto amar
Quantas vezes ficou
de frente pro caeté
e de emoção chorou
Pois o Rio lhe era pura poesia
Fonte de inspiração
Fonte de emoção
Que o acompanhava todo dia.

E ele dizia:
Deixe-me chorar
E que minhas lágrimas vertidas
Sejam levadas pelo vento
Do nosso Rio Caeté
Cujas águas retumbantes
Anunciam delirantes
A ardência de nossa fé.

Fé
Ah! Ele tinha de sobra
E por isso era Marujo
Desse nosso santo querido
E a ele tanto escreveu
Nosso glorioso São Benedito
Padroeiro de nossa gente
E em sua poesia enalteceu
Dizendo:

Bom dia São Bené
Peço a santa permissão
para fazer uma petição
e testemunhar minha fé.
Vim da capital do estado
Assim que ouvi o "chamado"
provindo do Caeté.

O "chamado"
Quem não ouviu o "chamado"?
Quem não chorou como ele diante da maré?
Isso, é BRAGANTINIDADE
de quem ama de verdade
essa terra do Caeté.
E transformá-la em poesia
isso bem ele fazia
por prazer e por vocação
E principalmente
pela fé.

E relembrava
Era saudoso
Dos bons tempos de outrora
Dos grandes poetas que foram embora
Mas que deixaram saudades
eternas como agora.
De Castro e Sousa
Jorge Ramos, Pinagé
César Pereira, Ciríaco Oliveira e Lindanor.
E hoje perguntamos
E gerson Guimarães?
E sabemos
É poesia pura
A inspiração que ficou.
Eternizado e eterno está
nas palavras em nosso pensamento
que não se perderam com o tempo
porque um grande legado ele deixou.

Quem não ouviu falar do Japaca?
do Rolinha e do Pau-Vestido
figuras também muito importantes
que hoje estão nas páginas de um livro.
Um livro que guarda a história
de um poeta que em novembro nasceu
22 foi o dia
o ano, 1937
E marcou seus passos para a vida
e de um sonho que floreceu.

E com ele nasceu a poesia
Daquelas que ninguém esquece
Que fala dos amigos
da cidade
do dia-a-dia
e de uma vida que amadurece.
Da beleza das coisas simples
Da pátria querida e da fé.
Fala de emoção e de bondade.
Do orgulho de ser pai e da saudade
Do poetizado Caeté.

E quem se lembra é lembrado
E quem não sabe ele era apaixonado
E sua musa também era a sua inspiração
A poesia mais perfeita
pois ela era a sua eleita
A dona do seu coração
E por ela ele era só romantismo
E se declarava
seu eterno namorado
e seu amor era um romance bem escrito
que por Deus fora abençoado.

Todos sabem, ele era advogado.
Mas, principalmente, POETA.
Um bragantino apaixonado
Um marujo devotado
Não apenas um olhar diante da maré.
E é por isso que é lembrado.
Como pura alma de Bragança
Como essência do Caeté
Um homem, pai, esposo, cidadão
POETA
E principalmente,
Um marujo de muita fé.