sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PROJETO: DA ORALIDADE À TECNOLOGIA NA GLEBA URUMAJOENSE

APRESENTAÇÃO
                A Gleba Urumajoense  é o livro mais importante de Augusto Corrêa, pois nele se conta a história desse povo em duas versões: A histórica e a oral. Uma obra de extrema importância, mas, pouco valorizada e isso ocorre devido ao desconhecimento da maioria da população da existência desse livro.
                Conhecer a Gleba Urumajoense representa para o alunado desse município valorização patriótica e principalmente de reconhecimento de valores. Estes que devem ser cultivados em sala de aula e em casa a partir do reconhecimento da beleza e importância das histórias para o crescimento de um povo, tanto intelectual quanto cultural.
                Reconhecer os valores da terra e cultivá-los é amadurecimento e os alunos através da leitura da obra em questão estão resgatando as maiores riquezas de seu povo que é o seu conhecimento.
                Quando pensamos em trabalhar com a Gleba, o primeiro objetivo foi o de reconhecimento, o cultivo do patriotismo e isso tudo resultou em emoção e euforia. Dessa euforia e com a ajuda tecnológica de uma filmadora usamos a 7º arte para mostrar na tela em um filme toda a magia de nossas histórias para não apenas contar, mas, mostrar para o povo Augusto Correense o fantástico que nos cerca e nos transforma num povo muito especial.

OBJETIVOS
·         Valorizar as narrativas orais e os conhecimentos do povo.
·         Aprender a partir da leitura da Gleba a história do povo e de sua formação.
·         Desenvolver a leitura e a escrita a partir da produção de textos.
·         Interpretar os textos da Gleba para a construção de textos verbais e não verbais.
·         Olhar o lugar onde vivem observando seus detalhes e seus valores.
·         Vivenciar a partir da leitura os personagens da obra percebendo através da entonação a boa leitura e sua finalidade em nosso dia-a-dia.
METODOLOGIA
1ª Aula
·         Conversa sobre a Gleba e leitura da biografia do escritor deste livro.
·         Conversa sobre a importância da leitura e do reconhecimento dos escritores ressaltando os tantos livros de literatura que representam passagens verdadeiros documentos para a história.
·         Perguntas de reconhecimento sobre a Gleba para sondar quais alunos já tiveram contato com o livro ou seus familiares.
2ª Aula
·         Leitura dos contos da Gleba na biblioteca da escola.
3ª Aula
·         Conversa sobre os textos lidos e análise pessoal de cada conto lido e discussão referente à linguagem utilizada por Antonio Coutinho em seus contos.
·         Abordagem de outros livros e a forma como seus escritores usaram a linguagem para destacar região, costumes e crenças de determinados povos.
·         Relato de histórias lidas mostrando exemplos.
4ª Aula
·         Leitura da história sobre a origem de Urumajó.
·         Conversa sobre a importância dos causos e contos orais.
·         Conversa sobre a linguagem do povo e a construção de textos.
·         Diferença entre fala e escrita.
·         Como surgem os mitos e lendas e a importância deles para cada região.
5ª Aula
·         A turma foi levada para a biblioteca para assistir a um filme sobre histórias regionais muito parecidas com as histórias da região de Urumajó.
6ª Aula
·         Texto verbal e não verbal tendo como objetivo transformar os contos lidos na Gleba em textos verbais e não verbais.
·         Explicação dos trabalhos.
·         União da s equipes para construção das ideias.
7ª Aula
·         Recebimento dos trabalhos e mostragem para a turma.
·         Reconhecimento das histórias a partir dos contos lidos nos trabalhos entregues.
·         Análise dos contos nos textos não verbais.
8ª Aula
·         Leitura e análise do escript do filme escrito a partir do texto: “A Misteriosa Curupira”.
9ª Aula
·         Ensaio do texto com os atores num ambiente parecido com o descrito no texto.
10ª Aula
·         Filmagem das cenas adaptadas do conto: “A Misteriosa Curupira” de Antonio Coutinho.
11ª Aula
·         Assistir com os alunos as cenas gravadas para análise das performances e verificação de coerência com o texto.
12ª Aula
·         Preparação da turma para a explicação do projeto na Feira de ciências e escolha dos alunos que irão ministrar a apresentação do projeto.
RECURSOS
·         Livro didático
·         Gravador
·         Data show
·         Câmera fotográfica
·         Papel quarenta quilos (10 folhas)
·         Vinte metros de TNT preto
·         Lápis de cera
·         Livro da biblioteca
·         CD
·         Papel almaço
·         Pincel atômico
AVALIAÇÃO
        A avaliação ocorrerá a partir das atividades práticas com apresentação dos trabalhos que completarão o projeto, as discussões após a leitura de cada conto, as atuações na produção do filme e apresentação na Feira Pedagógica.
BIBLIOGRAFIA
CAMPOS, Antonio Coutinho. Gleba Urumajoense. Augusto Corrêa. 

                                                        IMAGENS DO PROJETO
 Conversa com os alunos sobre a Gleba Urumajoense e leitura da Biografia do autor da obra
 Leitua de um dos contos da Gleba (A Aldeia) que conta a história de como surgiu o nome da cidade
 Leitura pelos alunos da Gleba Urumajoense em grupos na biblioteca da escola Rosa Athayde



Leitura do livro pelos alunos da 8ª E







Ajustes dos cartazes com as histórias da Gleba em forma de quadrinhos




Apresentação dos contos da Gleba transformados em histórias em quadrinhos



A turma assistindo ao filme encenado pelos próprio alunos


Trabalhos produzidos pelos alunos














FOTOS DO FILME
Cartaz do curta metragem produzido pelos alunos baseado no conto "A Misteriosa Curupira" da Gleba Urumajoense de Antonio Coutinho
Foto da gravação de uma das cenas do filme
Neste momento eu estou orientando os alunos para o início da gravação
Nesta foto aparece a cortina que nós usamos para amenizar um pouco o vento forte
Personagem protagonista do filme (Lucivaldo)
Gravação da cena em que o personagem é enfeitiçado pelo Curupira
Foto descontraída com o grupo
Personagem que faz o papel do viajante que encontra o Antonio Felício perdido na floresta (Antonio Héliton)
Gravação de uma das cenas do filme na casa cenário do personagem principal
Foto mostrando planejamento de gravação de cena
Casa que serviu de cenário para as filmagens do personagem principal discutindo com sua mulher

Alunos se preparando para começar as cenas
Gravação da cena final do filme
Fotos para o cartaz

Sítio escolhido para as filmagens

 Aluno construindo uma oca representando a sabedoria do povo antigo já que o nosso projeto começava pela oralidade até chegar a tecnologia na produção do curta metragem feito a partir de um dos contos da Gleba Urumajoense
Início da Arrumação da sala para exposição do projeto com a ajuda dos alunos, cada um com uma função a desenvolver

 Exposição da Gleba Urumajoense: Livro lido e explorado pelos alunos para a montagem do projeto
Exposição dos trabalhos produzidos pelos alunos: Os contos da Gleba transformados em histórias em quadrinhos
 Alunos responsáveis para expor o livro, seu autor e a importância dessa obra para o povo Urumajoense
Exposição de fotos atuais e antigas do Minicípio de Augusto Corrêa (Urumajó)
 Produção escrita pelos alunos, de histórias que lhes foram contadas pelos avós e demais familiares

Contos da Gleba transformados em histórias em quadrinhos

 Espaço especialmente montado para apresentação do filme "A Misteriosa Curupira" como num cinema com visitação da conunidade escolar e comunidade geral durante todo o dia, com aplausos ao término de cada sessão
Premiação pela vitória entre da XIII Feira Pedagógica com esse projeto






Imagens do passeio para Belém que os alunos ganharam como premiação pela vitória do projeto
 Saimos de Bragança por volta das 4:30 da manhã




 A primeira parada foi no planetário onde os alunos assistiram a projeção sobre a formação do universo




 Retorno ao ônibus para continuação do passeio, agora para a UFPA



 Parada para o almoço

 Visita ao cinema como premiação pelo curta metragem produzido pela turma




 Visita ao shopping center





O desenvolvimento do projeto foi um aprendizado. Valeu a pena cada minuto e todos ficamos felizes.

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